segunda-feira, 18 de agosto de 2014

OS INSTITUTOS E SEUS PROPOSITAIS DESALINHAMENTOS NAS PESQUISAS


A cada eleição algumas novidades nos mostram que o caminho deve ser outro. Alguns organismos da sociedade insistem no mesmo, no de sempre, não percebem que tudo mudou. Nestas eleições fica ainda mais do que evidente que os institutos de pesquisas estão completamente desalinhados em suas metodologias.

O resultado deste desalinhamento significa algo como: buscar resultados e não as opiniões. É isso, a ordem é buscar já os resultados que se desejam e não mais a opinião das pessoas para depois formatar e ver o que realmente preferem.



Assim, é fácil perceberem-se os erros e os desalinhamentos dos institutos em suas metodologias de pesquisas de opinião.

Já nas eleições passadas houveram erros para presidência, para governos, para senadores, e para os demais níveis e, em alguns estados foram gritantes, a maioria das pessoas já esqueceu, infelizmente, mas basta procurar está registrado em todos os jornais.

Podemos fazer uma reflexão: por que os três mais importantes institutos de pesquisas, insistiram e insistem em errar o tempo todo? Porque, mostraram-se desalinhados em seus critérios de definir os universos considerados, nas amostras representativas e também nas suas definições de públicos e classes?

Isso não está ocorrendo pela tentativa de buscar os resultados e não mais as opiniões das pessoas, numa amostra quase que confirmada de que estejam comprometidos com este ou aquele grupo político?

Se observarmos bem estes institutos travaram uma grande luta entre si; não para  mostrar quem acertou mais, isso foi feito em eleições passadas, agora a intenção parece ser a da indução dos eleitores em benefício de determinados candidatos e seus grupos de apoio.

As pesquisas e seus resultados já são mostrados como que slogans de campanhas. Claro, não se pode provar isso, claramente, mas que parece isso parece.

Tendo como pano de fundo esse desalinhamento aparentemente proposital, os institutos acabam provocando uma “grande parcialidade” nos comentários da imprensa, tirando inclusive muitos jornalistas de dentro do armário, jornalisticamente falando é claro, e que acabaram defendendo suas opiniões em cima dos índices divulgados pelos institutos e suas pesquisas equivocadas ou tendenciosas; e assim a população acaba da mesma forma se alimentando dessa forma errada.

Nas ultimas eleições, os erros foram em muitos estados mudaram-se completamente os índices de uma hora para outra.

Mas afinal, o que provocou esse desalinhamento além dos interesses? Voltando aos universos considerados, as amostras representativas e aos critérios de definições de classe econômica, não se consegue mais identificar classe de pessoas pelo levantamento sócio-econômico como antigamente, hoje televisões de leds, celulares sofisticados e automóveis, não são mais elementos determinantes para definir essa ou aquela classe social.

Em nossa empresa, atuamos com a metodologia de PERFIS E SEGMENTOS de pessoas, através de análises e comportamentos bem aprofundados, assim, vamos sempre direto ao ponto, sabemos com quem estamos falando, sabemos quem são, o que pensam e acima de tudo o que desejam as pessoas com as quais conversamos. Esta tem sido a metodologia que temos utilizados com total sucesso.

PERFIS E SEGMENTOS, esta deve ser a nova orientação para os institutos, para que finalmente reencontrem seus rumos e tenham suas metodologias novamente realinhadas. Buscando entender e passar informações precisas para as reais tomadas de decisões de quem deve realmente tomar.

Mas infelizmente não parece que o país está em primeiro plano, não se vê isso nem por conta dos atuais governantes, não veremos por conta dos candidatos, seguindo a essa premissa, seguiremos vendo institutos de pesquisas atuando cada vez mais busca de resultados e não mais das opiniões, infelizmente!


Ah! Só para lembrar:  O país mudou, as pessoas mudaram. Mudanças ocorrem constantemente, se quisermos estar sempre alinhados precisamos jogar fora questões de interesses pessoais e pensar no coletivo, pensar acima de tudo no BRASIL, mas isso pelo jeito é outro assunto e que agora não está na pauta!